História e objetivos

A história da Sociedade Brasileira de História da Medicina começa em setembro de 1996, durante o 35º Congresso da Sociedade Internacional de História da Medicina, realizado em Cós, Grécia.

     No evento, o Brasil era um dos poucos países que não estava sendo representado por uma organização nacional. Foi então, que três brasileiros, presentes no referido evento, se reuniram para discutir a criação de uma sociedade brasileira para o estudo e divulgação da História da Medicina. Ulysses G. Meneghelli (Ribeirão Preto), Joffre Marcondes de Rezende e Argeu Castro Rocha (ambos de Goiânia) participavam do congresso de forma independente, ligados a suas instituições de origem.

Da esquerda para a direita: Dr. Argeu Castro Rocha,
Dr. Joffre Marcondes de Rezende e Dr. Ulysses Garzella Meneghelli,
idealizadores da Sociedade Brasileira de História de Medicina.

     Após a idéia de criação da sociedade, procuraram o apoio do Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz, e passaram a cadastrar pessoas interessadas. Pouco mais de um ano depois, em 21 de novembro de 1997, realizou-se a cerimônia de fundação da Sociedade Brasileira de História da Medicina, com mais de 200 pessoas presentes. A cerimônia foi realizada no Museu Histórico Carlos da Silva Lacaz, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Organizou-se uma chapa provisória, que na cerimônia acabou obtendo o respaldo dos presentes, tornando-se a primeira diretoria da referida sociedade.

Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz.

     A Sociedade Brasileira de História da Medicina (SBHM) é uma Associação Civil, sem fins lucrativos, tendo como sede o Museu "Carlos da Silva Lacaz", localizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem como objetivos incentivar o estudo e a pesquisa da história da medicina em todo o território nacional, proporcionar o intercâmbio de informações nessa área de conhecimento entre os seus associados, promover e divulgar reuniões, cursos e outros eventos relacionados à história da medicina, contribuir para a preservação da memória da medicina brasileira, propugnar, junto às Faculdades e Escolas de Medicina, pelo ensino da História da Medicina nos cursos médicos como requisito básico para a formação integral do médico, divulgar trabalhos relevantes sobre história da medicina, especialmente aqueles referentes à medicina brasileira e manter intercâmbio com entidades congêneres de outros países e com entidades afins.

Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz, aos 85 anos de idade, autografando um dos seus livros.